sábado, 12 de setembro de 2009

Bom samaritano!


Quantas e quantas vezes nós topamos com pessoas necessitadas. Se tu e eu tivéssemos tempo e força, nós poderíamos investir a nossa vida na ajuda às pessoas. As pessoas que servem e que tem alegria de se doar em prol dos outros, chamam atenção sobre si. Às vezes elas até plantam consciência pesada em nós. E aí vêm perguntas do tipo: Ajudamos tanto quanto poderíamos ajudar? Será que a ajuda que prestamos é, de fato, esperada? Onde mesmo é que somos chamados a ajudar? Será que podemos nos envolver por um determinado tempo com uma pessoa e, depois disso, nos retirarmos do processo? Muitos de nós reconhecemos nossos limites somente quando cansamos, quando as forças se vão. Quero ler este texto conhecido de Lucas 10.5-37...

O bom samaritano

Vimos que o bom samaritano viu as necessidades do homem ferido e não passou longe, mas se ocupou com ele. Que ele doou-se para o tal sujeito durante um dia e uma noite. Que depois disso ele o encaminhou aos cuidados de uma terceira pessoa para poder seguir seu caminho. Quer dizer, antes de ir embora o bom samaritano engajou outra pessoa para dar continuidade ao processo de cura do homem que encontrara agonizante.

Gente querida, Deus pode e quer nos ajudar a ver a necessidade do nosso próximo e, ao mesmo tempo, de acordo com as nossas possibilidades proporcionar ajuda aos necessitados. Deus também quer nos presentear com ânimo no sentido de que peçamos ajuda a terceiros se nós mesmos não conseguirmos dar conta do desafio que está sobre os nossos ombros.

Mas aí vem a pergunta: Quem é nosso próximo? Os cristãos que entendem o Mandamento do Amor não têm dificuldade de reconhecer quem é o seu próximo. Na Bíblia não está escrito: Ame o teu próximo se ele é querido contigo, se ele te é simpático. Como é a tua relação com o indivíduo que sempre te incomoda; que não cumpre horário; que não tem responsabilidade? Isso mesmo! Esse povo também pode ser chamado de “próximo”, mesmo que queiramos distância deles.

Gostaria de chamar atenção para um outro detalhe: Há pessoas que conseguem doar-se ao próximo de forma elogiável, mas se esquecem de dar atenção àqueles que se mostram mais próximos. De repente a esposa e ou o marido poderiam ser lembrados com um pequeno presentinho, de vez em quando. A avó ou o avô se alegrariam tanto com uma visita dos netos. Lembro daquele pai que estava acamado por causa de uma doença terminal e que sofria pelo fato de seu filho visitá-lo tão pouco. Quando conversei com o rapaz sobre aquele assunto, ele me assegurou que amava o seu pai, mas que o seu sofrimento o oprimia muito e ele não aguentava ver aquela dor.

É assim que amar ao próximo só é possível quando estamos marcados pela fonte do Amor que é Deus. Podemos conversar com Deus quando temos problemas com o nosso próximo. A Ele nós também podemos pedir que nos presenteie com o dom do amor. Quando eu sei o que precisa ser feito, logo eu também descubro onde e como eu posso fazer o que é necessário.

Conclusão


Irmãs e irmãos na caminhada cristã. Caminhemos dentro deste mundo com os nossos olhos abertos. Só assim perceberemos quem, no momento vivido, é o nosso próximo. Que nosso olhar possa perceber as pessoas que carecem da nossa ajuda. E lembrem-se: O nosso próximo sempre é falho e fraco exatamente tal como nós. Deus o ama tal como nos ama e é justamente por isso que não podemos ser indiferentes a ele. Com quem será que nos encontraremos ainda hoje à tarde? Abram os olhos...